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Jovens cosplay com revistas em quadrinhos ao fundo

 
O Universo Comics se tornou numa poderosa indústria de entretenimento, influenciando gerações através da “imaginação”.
 
Exatamente, a imaginação tem sido o principal gatilho de atração do público, algo que está muito evidente nas editoras de histórias em quadrinhos, indo além dos gibis, transformando-se, atualmente, no grande pilar de entretenimento na indústria cinematográfica.
 

Um universo poderoso nas mãos da iniquidade

Infelizmente, o iníquo usufrui deste mecanismo para incutir pensamentos malignos, semelhantes ao ocorrido na era antediluviana: “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gênesis 6:5).
 
Mesmo após o dilúvio, Deus registrou que o homem permaneceria com o coração vulnerável aos caminhos tortuosos, afirmando para Noé que “…a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice…” (Gênesis 8:21), ou seja, todo o referencial maligno do período pré-diluviano, que outrora tinha sido exterminado por Deus, seria resgatado pela humanidade.
 
Esta é uma característica que podemos presenciar nas mitologias e, consequentemente, serve de base para as editoras do Universo Comics, que retratam personagens notáveis e com superpoderes, além de diversos enredos envolvendo relação entre homens e seres celestiais.
 
Havia gigantes na terra naquele tempo e também depois, quando os filhos de Deus tiveram relações com as filhas dos homens e estas lhes deram filhos. Esses gigantes foram os heróis dos tempos antigos, homens famosos. Quando o SENHOR viu que as pessoas eram muito más e que sempre estavam pensando em fazer coisas erradas, ficou muito triste por haver feito os seres humanos. O SENHOR ficou tão triste e com o coração tão pesado, que disse: —Vou fazer desaparecer da terra essa gente, que criei, e também todos os animais, os seres que se arrastam pelo chão e as aves, pois estou muito triste porque os criei. (Gênesis 6:4-7).
 
Flávio Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef bem Mattityahu, foi um importante historiador judaico-romano no período que correspondeu o século I.
 
Ele descreveu em sua obra “A História dos Hebreus” que os homens no período pré-diluviano se corrompiam exponencialmente e “atraíram sobre si a cólera de Deus”, acrescentando, ainda, a respeito dos “grandes” daquele tempo, referindo-se aos anjos que se rebelaram contra Deus (Gênesis 6:4; 2 Pedro 2:4; Judas 1:6), unindo-se com mulheres, gerando uma descendência de gigantes, ao qual Josefo classificou como “uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos” (pag. 22).
 

A antiga perversidade incutida nas gerações vindouras

Em meados do século XX, surgiram poderosas editoras de histórias em quadrinhos, no qual usavam mitologias e diversos escritos das antigas civilizações como fontes de inspiração para a recriação de suas aventuras.
 
Diante desta situação amplamente favorável, o império das trevas investiu, veementemente, no fortalecimento das principais marcas deste ramo, engajando diversas gerações em um tipo de entretenimento, potencialmente, causador de vulnerabilidade nas pessoas, sobretudo, no âmbito espiritual.
 
O Universo Comics está dotado de uma mescla entre fantasia e ficção científica, tendo como background as ocultas influências espirituais, que manipulam e seduzem o público, dentro do campo da imaginação, através de personagens profundamente carismáticos.
 
À medida que o público “adota” este personagem, o império das trevas encontra espaço para agir, ou seja, um poder de influência através desta porta de acesso.
 
Sutilmente, o leitor/telespectador passa a absorver diversas influências espirituais, advindas das atitudes do personagem, sejam por comportamentos, temperamento, valores e princípios que este defende ou refuta.
 
Enfim, pensamentos e sentimentos, que antes estavam no campo da fantasia, são, agora, transferidos para a alma desta pessoa, através do elo “imaginação”, tornando-a uma hospedeira para o personagem (agora tratado como ídolo), que é um parasita transmissor de tais influências.
 

Por que o inimigo está investindo na Geração Z?

De acordo com dados oficiais da ONU, a Geração Z (nascidos a partir de 2001) está dominando o mundo em números, onde, a partir do ano de 2019, representa 2,5 bilhões de habitantes, 32% de toda a população mundial. Diante de tamanha estatística, passamos a entender o motivo que levou o diabo a ingressar suas investidas de engano e iniquidade sobre a geração.
 
Os nascidos nesta geração também são chamados de nativos digitais, pois o ponto marcante deste grupo é a sua profunda alienação com as novidades da tecnologia e com o meio digital, tendo em vista que eles nasceram no momento de maior expansão tecnológica e popularização da internet.
São pessoas que foram habituadas com os videogames, acompanhando e consumindo inovações tecnológicas.
Ademais, esta geração está crescendo dentro de um cenário inóspito e de imensa insegurança em relação ao futuro, somados com a reconfiguração social e aos novos hábitos consumistas, empregados por este mundo instável.
Essa combinação de elementos nocivos molda toda uma massa de jovens, acostumando-os com a individualidade, com a apatia e com a tecnologia.
Porfírio (2021) esclareceu que “alguns se revoltam e fazem da internet a interface de uma luta política… inebriados pela alta conectividade tecnológica em que estão imersos, acostumados a receberem tudo pronto dos pais”.
Logo, percebemos que o inimigo está formando uma geração enfraquecida, indefesa e incapaz de oferecer resistências, facilitando os desígnios de domínio mundial tecnológico, principalmente no período do anticristo.
 

Um simples meio de entretenimento para uma poderosa arma espiritual

Os universos cinematográficos das grandes franquias de mídia transformaram as abordagens suavizadas dos “inofensivos” gibis em um poderoso mecanismo de aculturamento, com capacidade de arrebanhar e formar gerações de seguidores, amantes, viciados, partidários, ativistas e militantes pela causa.
 
As histórias em quadrinhos são as principais fontes para enredar o público em diversos filmes e seriados, compartilhados entre si, cruzando elementos comuns da trama, cenários, elenco e outros personagens, ilustrando os avanços do sistema babilônico, principalmente, no que tange às abordagens políticas e socioculturais, onde a opinião do público que se encontra alienado ao gênero é transformada.
 
Após a alta aceitabilidade de fãs e da crítica, a partir de meados da década de 2010, os filmes passaram a demonstrar traços de um sistema tendencioso para agir em longo prazo, cujas manipulações passaram a se intensificar a cada filme.
 

Dois grandes tentáculos de manipulação do Universo Comics

Para um breve esclarecimento, separamos as principais manipulações do império das trevas em dois grandes grupos no Universo Comics, quais sejam:
  • MÍSTICO – envolvendo magia, esoterismo, projeção astral, feitiçaria, necromancia, práticas ocultas, multiverso com conceito de mundos paralelos e abertura de portais espirituais. Sabe-se que este poder persuasivo conduz o povo na busca e na adesão destas práticas ocultas. De acordo com Hypeness (2020), no Brasil, o senso do IBGE de 2010 apontava 74 mil adeptos às práticas esotéricas, entretanto, em 2020, a UWB (União Wicca do Brasil) apurou um avanço nesta estatística, catalogando mais de 300 mil adeptos da bruxaria no país;
  • IDEOLÓGICO – envolvendo ideologia de gênero, feminismo e transumanismo. A cada ano que passa, a sociedade absorve doses mais intensas de doutrinação, com a premissa de ressignificar a identidade de gênero. A cada exibição, ídolos instigam o público em aderir às imposições que ferem os princípios bíblicos. Infelizmente, estima-se um aumento expressivo de pessoas que negam a sua própria natureza.
Muitos agentes (celebridades, influencers, youtubers, roteiristas, produtores, entre outros) deste sistema usam de falsa sabedoria para sustentarem suas injustiças, conforme descrito por Paulo: “Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram a ídolos… trocam a verdade sobre Deus pela mentira…” (Romanos 1:22-25, grifo nosso).

 

As informações deste artigo foram extraída do ebook “Armadilhas Digitais – a morte subiu pelas janelas“. Se você já adquiriu e foi edificado por este escrito, incentivamos que compartilhe com amigos e familiares.
 
Vamos prosseguir no caminho do Evangelho Genuíno, conforme a doutrina dos apóstolos de Jesus Cristo.
 
Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? (1 Co 14:8).

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