Muitos cristãos carregam em si um desejo de compreender os eventos que estão marcados na agenda do Senhor, todavia, este mundo vem sofrendo diversos açoites da manipulação tecnológica, numa sociedade totalmente vulnerável pelo sistema babilônico.
Parte desta agenda pode ser testemunhada através dos acontecimentos sinalizados pela Palavra de Deus, bem como as drásticas mudanças que ocorrem ao redor do globo, essencialmente em decorrência da imensa velocidade em que as informações são apresentadas pelos diversos canais de comunicação, amplamente acessíveis.
Uma arma silenciosa para desestruturar a humanidade
Muitas destas informações são carregadas de fontes incertas ou, ainda, são manipuladas com a intensão de causar diversos sentimentos, tais como: ansiedade, apreensão e insegurança dos cristãos.
Isto causa desequilíbrio nas estruturas emocionais, abalando o ser humano no que tange aos fundamentos da fé e confiança nas promessas centradas no Nosso Senhor Jesus.
O Maligno será capaz de articular qualquer ação destrutiva nos seres humanos, com o auxílio das máquinas como ferramentas de manipulação tecnológica.
O império das trevas incutiu seus desígnios, progressivamente, sobre a humanidade, usando diversas janelas de influência, tais como: cinema, televisão, computador pessoal, smartphones e outros artefatos eletrônicos/digitais, usando-os não como armas bélicas de uma guerra física, mas sim como armas poderosas de uma guerra silenciosa e espiritual.
A primeira onda de manipulação: Cinema
No século XX, o cinema cresceu consideravelmente, tornando-se um dos instrumentos tecnológicos mais importantes de comunicação e de entretenimento, bem como a primeira grande ferramenta de influência tecnológica nas mãos do sistema babilônico.
O Babelsberg Studio, perto de Berlim, na Alemanha, foi o primeiro estúdio de cinema em grande escala do mundo, fundado em 1912. Este serviu de precursor para a indústria de Hollywood, tendo relevante influência na fundação de grandes estúdios, tais como: Columbia Pictures, Disney, Paramount Pictures, Warner Bros. e Universal Pictures.
No século XXI, os filmes de fantasia ganharam força, passando a ter exibições ultra realísticas, com o intuito de atrair a grande massa de jovens, quebrando muros socioculturais e alimentando desejos carnais.
A partir de então, o sistema babilônico vem utilizando, até hoje, esta ferramenta de influência na sociedade.
A segunda onda de manipulação: Televisão
No início dos anos 1950, os aparelhos de televisão se tornaram comuns em lares e nos estabelecimentos comerciais, tornando-se o principal meio de manipulação tecnológica e da opinião pública.
Esta segunda onda está voltada para o aculturamento da massa. O sistema trabalhou por décadas com ampla variedade de programações, cujo objetivo foi: divertir, informar e educar seus usuários.
Neste período, surgiu a cultura pop, incluindo programas de aventura, comédia, suspense, terror e ação. A interatividade do público provocou o surgimento de subgêneros na dramaturgia.
Além disso, O Sistema usou muitos recursos para aguilhoar o público, através de recompensas ininterruptas aos usuários.
Pesquisas de campo descobriram que muitos indivíduos passaram a sofrer problemas, amparando-se nas mídias para criar relacionamento parassocial, gerando comportamentos depressivos, sentimentos de solidão e de privação social.
A terceira onda de manipulação: Computador
Os provedores de serviços comerciais de Internet surgiram no final da década de 1980, disponibilizando acesso à rede global.
No ano de 1991, a World Wide Web foi disponibilizada para uso público, consolidando a estruturação da terceira janela de atuação do Sistema Babilônico.
Desde então, a utilidade dos computadores pessoais foi, amplamente, potencializada. Atualmente, mais de um bilhão de computadores estão em uso pelo mundo, o que implica dizer: um computador para cada sete habitantes.
A Plataforma Tecnológica trabalhou, de maneira articulada, na combinação entre os poderosos computadores pessoais (gráficos de alta resolução e áudio digital) e toda a infraestrutura fornecida pela internet.
Estabeleceu-se, então, uma força motriz de influência significativa na vida moderna. Esta foi uma onda de aculturamento que se fortaleceu, ainda mais, no final do Século XX, servindo para inicializar a quarta janela: os smartphones.
A quarta onda de manipulação: Smartphones
Os smartphones representam todos os dispositivos eletrônicos de telefonia móvel associadas à tecnologia da computação, permitindo a utilização de aplicativos que oferecem ampla liberdade para os seus usuários.
Pesquisas atuais apontam que o número de smartphones ultrapassa os seis bilhões e “a previsão é que cresça ainda mais em várias centenas de milhões nos próximos anos”, prevendo um patamar de um smartphone por habitante, no mundo.
Em meados de 2011, a neurocientista Baroness Greenfield, da Royal Institutiona, abordou uma teoria que causou discussões, onde o uso da tecnologia digital poderia ocasionar a falta de empatia e, consequentemente, comportamentos semelhantes ao de pessoas com autismo.
Pesquisas futuras endossaram esta teoria, destacando transtornos no desenvolvimento infanto-juvenil, i.e., o advento do “autismo eletrônico”, acompanhado de comportamentos agressivos, problemas de socialização, na saúde mental e comportamentais, tais como: ansiedade, depressão e TDAH.
A quinta onda de manipulação: Metaverso
A Revolução Industrial 4.0 emerge no mundo expondo bilhões de pessoas conectadas por dispositivos eletrônicos, em meio a profusão de avanços tecnológicos na área da inteligência artificial, das máquinas autônomas, da robótica, da nanotecnologia, da biotecnologia e da computação quântica.
Esta ação conjunta instiga mudança de hábitos e costumes das pessoas, seja na comunicação, na governança, no comércio, na prestação de serviços, na educação, no entretenimento e/ou no relacionamento interpessoal.
O metaverso reflete essa mutação, dando início à quinta janela da Plataforma de Manipulação Tecnológica, com uma certa diferença das anteriores.
Ao invés de atacar com uma onda de influências, esta janela atrai a massa, visto que as almas alienadas já estarão entorpecidas pelas experiências psicofisiológicas, em decorrência das ondas preliminares.
A realidade aumentada foi se expandindo, exponencialmente, nos últimos anos. Uma experiência interativa com múltiplas modalidades sensoriais e efeitos similares das drogas mais nocivas, gerando uma profunda dependência nos usuários.
A sexta onda de manipulação: Transumanismo
O transumanismo é a janela de imersão mais profunda e obscura, após o metaverso. Um abismo atraindo outro abismo, onde o homem é tomado, plenamente, pela tecnologia.
Trata-se do destino final traçado pelo Sistema Babilônico neste processo contínuo de desconstrução psicossocial.
Experiências comprovam o uso de recursos da nanotecnologia e biotecnologia para implantar organismos vivos no corpo humano, conduzidos por uma inteligência artificial, dando continuidade na programação preditiva e caminhando para a transmutação híbrida entre o homem e a máquina.
Existem várias iniciativas ambiciosas neste segmento, introduzindo experimentos cuja intenção é desenvolver produtos híbridos (homem e máquina) em que as máquinas controlem as capacidades cerebrais do ser humano.
Parece até um filme de ficção científica, mas é muito real e atual. Ao transmutar a aparência humana numa aberração, unindo o ferro (tecnologia) com o barro (carne), o diabo afronta a Deus e a Sua Palavra, pois na origem, Deus criou o homem como Sua imagem e semelhança, através do barro (Gênesis 3:19).
As informações deste artigo foram extraídas dos ebooks “Aguilhões do Presente Século” e “Armadilhas Digitais – a morte subiu pelas janelas“. Se você já adquiriu e foi edificado por estes escritos, incentivamos que compartilhe com amigos e familiares.
Também incentivamos que acessem o nosso corte de podcast acerca da inteligência artificial e as outras ferramentas de manipulação tecnológica.
Vamos prosseguir no caminho do Evangelho Genuíno, conforme a doutrina dos apóstolos de Jesus Cristo.
Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? (1 Co 14:8).