Dentre os diversos métodos de domínio e influência maligna, ressaltamos que a música é, de fato, uma das principais armas usadas pelo diabo para manipular a humanidade.
A música foi, inevitavelmente, introduzida nas culturas e práticas pagãs desde a antiguidade, atrelada à magia e às práticas ocultas, cuja influência aumentava, exponencialmente, em todos os povos.
As Sutilezas do Inimigo no decorrer dos Séculos
De fato, o maior propósito do iníquo, no decorrer dos séculos, era de encucar e cauterizar costumes e práticas musicais totalmente contrários ao fiel propósito de Deus, com a finalidade de trivializar o princípio da música original das regiões celestiais, corrompendo os elementos que compõem os cânticos e implantando ardilosas estratégias para manipular a massa.
Essa investida do inimigo pode ser constatada desde o princípio da criação, quando passa a usar a vida de Caim para matar Abel, pois este havia agradado o coração do Senhor.
Infelizmente, após a morte de Abel, podemos presumir um período de fragilidade espiritual, favorecendo o diabo a pavimentar seus planos de influência na geração de Caim.
De acordo com Gênesis 4:26 o nome do Senhor Yahweh passou a ser invocado somente após o nascimento de Enos, filho de Sete, neto de Adão, conotando uma situação de clamor, isto é, chamando a atenção do Pai, suplicando por socorro em meio a um cenário de extrema violência no qual vivenciavam.
Antes do nascimento de Enos, a Bíblia relata alguns detalhes da linhagem de Caim, em desenvolvimento até a sexta geração. Considerando que Caim, ao se afastar da presença do Senhor (Gênesis 4:14;16), deixou de atentar aos princípios divinos, fica claro que os ensinamentos para a sua posteridade foram repassados de maneira distorcida e/ou corrompida.
Satanás implantou, portanto, seus fundamentos de persuasão e governança, bem como a influência maligna, sobretudo ao que se vê nos filhos de Lameque: Jabal, Tubalcaim e Jubal.
Os Filhos de Lameque: Marienetes de Satanás
Jabal demonstrava características de influência à prática do nomadismo entre os povos, consumindo os frutos da terra preexistentes, ignorando fronteiras na sua busca por melhores pastagens e alimentos, cuja prática está adversa à recomendação divina.
Além disso, o fato de possuírem gado leva a entender que consumiam a carne de animal, algo que só foi permitido por Deus após o dilúvio para a família de Noé (Gênesis 9:3).
Tubalcaim foi “mestre de toda a obra de cobre e ferro” (Gênesis 4:22). Certamente, ele foi o precursor de muitas práticas de criação, tanto de ornamentos de todas as espécies, ferramentas e armamentos para aquela época.
Alguns estudiosos e adeptos da magia relacionam Tubalcaim ao paganismo, principalmente ao deus ferreiro Hefesto da mitologia grega, possuindo grande influência para a bruxaria tradicional, cujas referências são apresentadas em obras de Michael Howard em “Os Pilares de Tubalcaim” e “O livro dos Anjos Caídos – Suas origens e mistérios antigos”.
Uma origem que merece meditação
Jubal foi “o pai de todos os que tocam harpa e órgão” (Gênesis 4:21).
Presume-se que Jubal, atado aos costumes seculares de sua linhagem, não possuía um relacionamento íntimo com Deus, apesar de ter adquirido dons e habilidades para criar instrumentos musicais e entoar melodias.
Devido ao fato de estar espiritualmente vulnerável, possivelmente, foi alvo de influência maligna em sua vida e, consequentemente, nas suas produções musicais.
Por consequência, suas criações não foram destinadas de forma genuína ao louvor e adoração a Deus. Por ser o precursor, o espectro visual de seus atos (mesmo que sutilmente) inspiraram seguidores e/ou observadores a trilharem caminhos adversos ao fiel propósito da música na criação.
A partir desse momento, a música passa a ser tratada de uma maneira laica, ou seja, a secularidade passa a fazer parte na formação dos versos e das melodias, mediante convicções e conceitos críticos e separadores da essência original da música.
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Vamos prosseguir no caminho do Evangelho Genuíno, conforme a doutrina dos apóstolos de Jesus Cristo.
Se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? (1 Co 14:8).
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